sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Expertise

O que faz um expert em ciência? Que tal 15.000 horas?
Um texto muito interessante, que diz respeito a importância que alguns canais midiáticos dão a certas pessoas que se auto intitulam especialistas em determinado assunto, sem ter gabarito suficiente para isso. Não digo que essas pessoas não podem dizer e discutir bem, mas é evidente que, quanto mais você estuda sobre as diferentes vertentes de um assunto, mais gabaritado você é para falar sobre ele, mais evidências concretas e argumentos sólidos você tem. Não sei se você já reparou, mas os canais de tv aberta aqui no Brasil adoram levar para discussões pessoas que não sabem nada de nada, mas acham que sabem e, muito pior, sabem lidar com a TV, sabem o que dizer e como dizer para causar o maior impacto possível, nisso sim elas são experts. Nos EUA os grupos que ligam a vacinação com a incidência de autismo (sem bases científicas) só crescem e o autor do post mostrou que o Google, e a ignôrancia das pessoas, podem ser os grandes responsáveis por isso. Quando se digita autism, os primeiros endereços levam a associações de pseudociência que, através de artifícios de linguagem e informações pela metade, (des)informam as pessoas. Para você falar sobre um assunto com propriedade é necessário que você seja um expert naquilo, lógico, mas nunca podemos esquecer que, mesmo depois de se tornar um expert, as pessoas podem fazer interpretações equivocadas, a expertise não faz com que o expert seja dono da verdade.

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