domingo, 5 de fevereiro de 2012

Tartaruga


Tracajá
Minha história com tartarugas é antiga. Quando eu era pequeno, queria porque queria ter um gato ou um cachorro, minha mãe já sabia o quão sofrido era ter um animal e depois acompanhar sua morte que não queria que nós passássemos por isso, então um dia meu pai chegou com uma caixa de sapato com duas tartarugas, dessas que não se pode ter em casa (na época eu não tinha a mínima ideia), eu e meu irmão adoramos, mas aí meu pai disse: Mas cadê a terceira? e não é que tinha mais uma embaixo de meio mamão =). Minha mãe ficou satisfeita, pois sabia que as pequenas teriam uma vida longa, demos nome para elas e assim foi por muito tempo. Até que, num dia de natal, fui procurar a minha preferida, e a encontrei morta, cheia de formigas na cara, embaixo da máquina de lavar roupas. Tudo que minha mãe não queria que acontecesse aconteceu, eu fiquei bem triste, triste mesmo, acho que foi minha primeira experiência com a morte, e não foi legal. Mudando totalmente a emoção, umas das três era macho e ele, quando estava excitado, ficava muito louco, botava o pingolim pra fora, arrastava por todo o quintal deixando uma gosma e ainda fazia um barulho alto, parecendo uma galinha, mexendo a cabeça para um lado e para o outro. No final das contas demos as duas tartarugas para uma pessoa que tinha asma, já que ela se dispôs a ficar com elas e acreditava que as tartarugas melhorariam seu problema respiratório (contanto que ela cuidasse bem podia acreditar no que quisesse). É isso, eu nutro um carinho por esses bichos, e tem muita gente boa por ai que também compartilha desse carinho comigo. O Pedro tá postando pra caramba e mostra pra gente nesse post um pouco do trabalho com as tracajás lá no norte, que parece estar tendo sucesso na manutenção da espécie. Deixo aqui também um link para o projeto Tamar, que é um dos mais bem sucedidos na preservação ambiental e é obra aqui do Brasil, logicamente tem as pessoas que criticam o projeto, dizendo que eles acabam interferindo muito na vida de algumas comunidades ribeirinhas, mas sempre terá alguém que se sentirá prejudicado, por melhor que seja o projeto, o importante é termos consciência que nós não somos os únicos habitantes aqui do planeta, e tentar viver em harmonia sempre terá seu mérito.

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