sábado, 18 de fevereiro de 2012

Pressão Seletiva

Agora é oficial! O triunfo do melanismo industrial
Um dos clássicos exemplo de seleção natural é o das mariposas inglesas que povoavam as florestas, nas mais poluídas, no qual o tronco das árvores era escuro, encontrava-se mais das com asas pretas, nas florestas sem poluição, com árvores com troncos claros, encontrava-se mais das com asas claras. As mais camufladas eram menos predadas pelas aves e, com o passar de pouco tempo, a pressão seletiva se encarregava de fazer com que uma determinada variedade praticamente sumisse da área, levando com ela também seus genes diferentes. Já tinha ouvido falar da polêmica em torno dos experimentos que mostravam o dado, de que ele não havia sido bem estruturado, de que até os criacionistas tinham se metido no meio para tentar sugar alguma desgraça ou erro absurdo, mas o bom é que agora outros cientistas aprimoraram o método e os resultados são bem conclusivos. Sim, podemos usar o caso das mariposas inglesas como um clássico exemplo de seleção natural sem nos preocuparmos, as evidências estão muito firmes. Ainda bem, porque mesmo com toda a polêmica eu continuava usando esse caso como um ótimo exemplo. E aqui fica bem evidenciado o constante aprimoramento dos dados científicos, até que o assunto não esteja muito bem delimitado os cientistas não param de tentar encontrar falhas, todos querem que a precisão seja a alma do negócio, e que bom saber que existem também os incansáveis do outro lado, o lado mais legal, o lado da Ciência.

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