Outro daqueles posts que eu gostaria de ter escrito, mas por enquanto me satisfaço de poder dividí-lo aqui com você. O autor faz uma ótima ligação com a maneira como os dados científicos são apresentados e seu poder de relevância para a sociedade. Ele compara um estudo epidemiológico feito em Londres, no meio do século 19, como um estudo feito recentemente sobre a relação de celulares e incidência de câncer. E mostra que um tinha uma clara intenção de ajudar a população e a cidade, o primeiro, e que o outro tem uma clara intenção de causar pânico infundado e ganhar dinheiro, o segundo. Não que ganhar dinheiro com um estudo seja pecado, não penso assim, mas você deve ter uma "boa intenção" por trás disso. E eu entendo como boa intenção um estudo feito com toda a seriedade possível, que siga plenamente os melhores modos de se chegar a um resultado crível. Nesse caso citado do celular não é o que parece. Outros estudos mais recentes mostraram para a OMS que ela deveria colocar o celular na categoria 2B, de agentes possivelmente cancerígenos, juntamente com o café e com legumes em conserva, leia aqui uma ótima explanação sobre o ocorrido. Não deixe de assistir a palestra do TED indicada no post, ela explica essa história do Mapa Fantasma (que é uma maneira carinhosa de falar mapa das mortes) direitinho. Você vai gostar.
Esse é bem vivo, até demais |
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