Post produzido pela Gisele Garcia, bióloga da Unicamp que trabalha comigo em Itatiba. Muito legal, Gisele. O post trata da busca da felicidade através do consumo de drogas que ajam no nosso comportamento, fazendo com que tenhamos uma "facilidade ilusória" para lidar com os problemas do cotidiano, que vem aumentando muito juntamente com a necessidade maluca de trabalharmos até não conseguirmos mais parar em pé. É o que algumas empresas nomearem de pró-ativismo, um nome bonito pra trabalho de graça. Tá, é exagero, mas nós devemos ter horas do nosso dia para ler outras coisas não relacionadas ao trabalho, um tempinho para não fazer nada e ficar só comtemplando o azul do céu e as nuvens, um tempo grande para namorar e conversar com os amigos, um tempo para podermos sentar a mesa, comer direito e conversar com a família. E isso tudo tem que ser diário. Se a gente entrar na doidera do trabalhar 12 horas diárias (ou até mais), não vai ter cérebro que aguente, só com uma droga mesmo para aguentar. Quanta gente hoje não toma antidepressivos porque não suporta a cobrança. Tanto que as melhores empresas para se trabalhar do mercado são aquelas que entendem que seu funcionário renderá mais se não for cobrado a exaustão. Lute por trabalhar o suficiente no seu dia-a-dia, pode ser que você não fique rico, mas provavelmente terá uma mente da qual você se orgulhará.
Sossego pro coitadinho |
ps: é evidente que eu estou excluindo aqueles que precisam do medicamento pois realmente, por motivos neurológicos, tem uma debilidade que precisa ser tratada. Nada contra o uso de medicamentos quando eles melhorarão a qualidade de vida de uma pessoa.
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