Conhece a lei de talião, aquela na qual a pena segue tal qual foi o crime: o cidadão jogou ácido na cara da namorada, desfigurou-a e deixou-a cega de um olho, pois então, ela pode agora pingar ácido no olho do condenado. Legal né? Essa história é real, mas parece que a mulher perdoou seu algoz e perdeu uma chance incrível (mentira, deve ser terrível....ou não...) de pagar na mesma moeda quem com ferro feriu (êêê, e a festa dos chavões). Um grupo de cientistas desenvolveu uma bactéria sintética que combate uma outra típica dos casos de infecção hospitalar, daquelas mortais. E sabe qual bactéria eles utilizaram para produzir essa heroína: a vilã! Eles utilizaram partes da bactéria que queriam destruir para construir a sintética. A pesquisa correu muito bem "in vitro", que é quando você testa no laboratório, sem usar organismos vivos, o próximo passo é o teste "in vivo" e aí é que mora o problema, muitas vezes ocorrem situações inesperados pois os organismos podem nos aprontar poucas e boas. Vamos acompanhar o desenrolar da história e, muito provavelmente, teremos em breve um yakult anti infecção hospitalar, que é muito mais tchan do que os anti prisão de ventre. Esta reportagem me foi indicada pelo Marcelo Lima, outro amigo biólogo da Unicamp. Valeu primão!
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