Do modelo a realidade?
O post trata de forma muito interessante as representações que fazemos de algo inatíngivel. Eu mesmo tenho que lidar com isso em várias aulas, desde citologia, passando por botânica e chegando em genética. Algo que dá certo comigo e que eu tento repassar para os alunos é trazer os átomos e moléculas para a escala do nosso mundo, transformando nanômetros em metros. Eu dou um bela viajada e tento fazer com que eles viajem junto comigo. O cérebro fixa informações com mais facilidade quando lhe é proposto se imaginar interagindo com uma molécula de proteína gigante, por exemplo. Peço para que os alunos se liberarem a imaginação e flutuar dentro de um célula, esbarrando em proteínas e ribossomos. O que faço é tentar fazer com que as posições se invertam, tento convencê-los de que eles, e não os átomos, são minúsculos. Lembram do "Querida, encolhi as crianças", aquele filme muito doido com o Rick Moranis, no qual ele transformava os filhos em miniaturas. Pois é, tento fazer com que meus pupilos usem seus cérebros para fazer o mesmo. O melhor modelo não é físico, não é tangível, o melhor modelo, para qualquer estrutura, é a imaginação! E quando a gente consegue se libertar das amarras do visível, um mundo espetacular se abre nas nossas mentes e tudo fica muito mais divertido
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