Arsênico realmente existe no DNA da GFAJ-1?
Vamos voltar então a provável bactéria que continha arsênico no seu DNA, assunto esse que já discutimos aqui. O post faz uma análise sobre os reflexos dessa divulgação tão extraordinária, e mostra como os cientistas podem se embananar quando diferentes frentes de pensamento entram em conflito. O post é longo mas é necessário ir até o final para que ele faça sentido por completo (coragem!). Os geólogos, com seus dados, acabaram por fazer com que conceitos básicos de Química entrassem em parafuso, o que eles supostamente encontraram não se encaixa no que já é pré-estabelecido pelas teorias de estrutura vigentes, e isso quer dizer que, ou ela está errada por completo (o que seria muito difícil, mas sempre possível) ou que em alguma coisa ela é falha. Mas aí que entra o imbróglio: os geólogos fizeram a inversão do ônus da prova. Isso quer dizer que eles colocaram nas mãos dos químicos provarem que eles estavam errados, ja que os químicos foram os responsáveis por formular a Teoria vigente que não aceita arsênico no DNA. "Não apresento provas profundas, mas você também não prova o contrário", difícil de engolir, mas é assim que funciona, pelo menos a Science aceitou. Como Sagan já disse, e o post também relembra, "Alegações extraordinárias precisam de prova extraordinárias", muito bem dito e vale a pena ser relembrado também por mim.
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