quinta-feira, 21 de junho de 2012

As Partículas Perdidas

O conceito de antimatéria à nível de partículas é algo muito explorado nos dias atuais, e está se tornando uma prática muito rotineira. 


Para quem desconhece, a antimatéria trabalha com o oposto de determinada molécula, ou seja, com as mesmas propriedades, porém com a carga oposta.


Um exemplo mais concreto é imaginar que atrás da tela do computador exista um outro você, exatamente igual, fazendo exatamente as mesmas coisas, porém de frente, como se o computador fosse um vértice. Louco, não é?


Mas o questionamento é: Onde estão estas partículas? O que prova a existência delas?


A grande questão é que, por ser o anti-átomo do átomo, ao se encontrar com a substância oposta, a antimatéria e a matéria se aniquilam em um flash de luz. Devido a isso, novas armadilhas estão sendo construídas para capturar estes anti-átomos em meios isolados.

Em meio há teses e suposições, brigas entre ciência e religião, Cientistas europeus que trabalham no CERN (Centro Europeu de Pesquisas Nucleares) conseguiram capturar átomos de anti-hidrogênio dentro de uma "garrafa magnética" que estabilizava os anti-átomos por 16 minutos.



A esperança dos pesquisadores é que, até 2012, eles tenham uma nova armadilha com acesso a laser para permitir experimentos de espectroscopia nos antiátomos, fornecendo mais informações sobre as propriedades da antimatéria.
Dessa forma, eles estariam mais perto de responder uma questão que tem afligido os físicos: por que há apenas matéria comum em nosso universo?
Agora, com 16 minutos, os pesquisadores acreditam que será possível medir também outras características da antimatéria – por exemplo, como ela influencia a gravidade – e chegar mais perto de desvendar onde, afinal, estariam estas partículas perdidas do universo.

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