Outro ótimo post do Gustavo, desta vez ele estava super profícuo e fez dois textos de uma só vez, ai em cima eu disponibilizei um post também muito legal que te redireciona para outros tantos que escreveram sobre o tema neutrinos, que ainda vai dar muito o que falar.
By Gustavo Lepore |
O cientista alemão Albert Einstein, através de
experiências junto do outro cientista denominado Planck, mostrou e provou que a
luz é constituída de partículas denominadas fótons, mas ao mesmo tempo
essas partículas tinham a capacidade de se comportar como onda, ou seja, os
estudos de ondulatória também “batiam” com os resultados das experiências
mostradas por Einstein e Planck. Calculada a velocidade da luz no vácuo (na
física também conhecida como “c”) com um valor de aproximadamente trezentos mil
quilômetros por segundo (300mil km/s), seguiu a afirmação, com provas, de
Einstein a qual afirmava que nenhuma matéria (ou seja, algo que possui massa e
ocupa lugar no espaço) poderia atingir uma velocidade maior que a da luz “c”.
Esta afirmação, dada por Einstein foi, digamos, a mais
bem aceita e utilizada pela física nos últimos tempos, pois era dada como
verdade absoluta, ou seja, um axioma físico. Assim surgiu o valor provado das
unidades do sistema internacional de medidas, como o “metro”, que é a distância
em que a luz percorre em trezentos bilionésimos de segundo. Também os estudos
físicos de óptica, na qual o índice de refração em um meio, “n”, é dado por um
número tal que n>1, em que nos cálculos se utiliza como constante a
velocidade da luz no vácuo; e a mais importante de todas: o estudo da antimatéria,
também por Einstein (não só por ele), na qual surgiu a famosa equação E=mc².
Esta equação narra a quantidade (absurda) de energia liberada “E” pelo encontro
da matéria com a antimatéria (na qual “m” é a soma das massas) e “c” é a
velocidade da luz. Só pra saber também, essa equação é utilizada na produção de
bombas de antimatéria ou até mesmo em procedimentos médicos (olha a medicina aí
de novo!) como a PET Scan, que nada mais é do que adquirir imagens utilizando
Pósitrons de contraste em moléculas de glicose que serão ingeridas pelo
paciente.
E então, veio um grupo de pesquisadores com estudos
sobre as partículas remanescentes de decaimentos beta, dizendo que os
“neutrinos”, nos grandes colisores de hádrons (LHCs), atingem um velocidade
maior que a velocidade da luz “c” no vácuo. Ora pois! Se os neutrinos são
partículas e possuem matéria, mesmo que pequeniníssima, isso não era impossível
segundo Einstein? Pois é, esses pesquisadores com este ótimo trabalho
ousaram contrariar este axioma físico proposto por ninguém mais, ninguém menos
que Einstein e agora os estudos apontam que isso pode realmente ser verdade, ou
seja, por questões de nanossegundos (na faixa de 0,000000001 segundo) os
neutrinos podem viajar em uma velocidade maior que a da luz.
Nada ainda comprovado, mas há uma grande chance de
isso ser verdade. Imagine a grande revolução que isso poderá fazer na física?
Não que Einstein errou em tudo, mas se ele pôde errar em algo, acho que agora
não vai faltar pesquisas que contrariem Einstein em praticamente tudo, e a
velocidade da luz no vácuo “c” não poderá mais ser utilizada como constante
propriamente dita. Revolução total.
Anexo:
Pósitrons -> elétrons com carga positiva, ou seja, o par antimatéria
do elétron.Gustavo Lepore (anakin_lepore@hotmail.com)
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